18 de Março: O Grito do Povo Moçambicano Pela Verdade e Justiça
Manhã de Resistência e Esperança
O dia 18 de Março amanheceu diferente em Moçambique. Maputo, a vibrante capital, acordou quase vazia. Ruas silenciosas, transporte público escasso, e escolas que optaram por cancelar as aulas. A cidade parece segurar a respiração diante da tensão que paira no ar. A polícia, ainda sem agir, permanece uma incógnita — uma calma que muitos temem ser apenas o prenúncio da repressão.
“Viva Moçambique e o seu povo!”
O Verdadeiro Feriado Nacional
Para muitos moçambicanos, o 18 de Março se ergue como o verdadeiro e mais significativo feriado nacional — um dia marcado não por celebrações, mas por luta, memória e resistência. Os heróis de ontem e de hoje se unem na história do país, e os que ousarem enfrentar a repressão de hoje podem se tornar parte desse legado de coragem e sacrifício.
- Data: 18 de Março
- Local: Maputo e outras regiões do país
- Objetivo: Justiça, verdade e liberdade
Um Grito Contra a Repressão
O sentimento de revolta ecoa nas ruas e nas redes sociais: "O povo que jorra sangue, a pedido do Presidente." A liderança que deveria zelar pelo bem-estar da nação é agora vista como opressora. Os manifestantes saem às ruas conscientes dos riscos — gás lacrimogéneo, balas, violência — mas certos de que a liberdade vale cada passo dado à frente.
“Os tiranos não duram. Eles também sabem…”
O Futuro Pertence ao Povo
Apesar da repressão e do medo, a chama da resistência continua acesa. Os moçambicanos sabem que a história está do lado dos que não se calam. E, como muitos dizem nas ruas, "Um dia cantaremos vitória. Não tarda muito." A luta pela justiça e pela verdade não será esquecida — ela se fortalece a cada nova voz que se junta ao coro do povo.
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