Acusações de Terrorismo de Estado em Moçambique Geram Polêmica e Clamor por Justiça
A tensão política e social em Moçambique atingiu novos patamares com a denúncia de uma alegada acção policial que está a gerar indignação em várias plataformas. De acordo com relatos, jovens foram recolhidos nas ruas por agentes da polícia e abandonados em áreas remotas durante a noite. O objetivo seria criar pânico entre as comunidades, fazendo-os acreditar que os jovens eram reclusos que permaneceriam fugidos de uma prisão.
A denúncia viralizou após ser compartilhada nas redes sociais, onde é apontado que esta ação teria como finalidade encorajar manifestações populares consideradas justas para muitos cidadãos. Apesar do clima de tensão, os moradores, atentos à situação, evitaram qualquer retaliação contra os jovens, permitindo-lhes como vítimas de um suposto abuso de poder policial.
A mensagem partilhada ainda traz críticas directas ao partido no poder, a Frelimo, descrevendo-o como um “partido terrorista” que estaria a utilizar como forças de segurança para intimidar e controlar a população. O episódio reavivou debates sobre os limites das ações das forças policiais e a necessidade de uma reforma profunda nas instituições responsáveis pela segurança pública.
Grupos da sociedade civil e líderes comunitários têm apelado por investigações imparciais para apurar a veracidade das denúncias. As organizações de direitos humanos também pedem respostas sobre as ações policiais e medidas para proteger os cidadãos de possíveis abusos.
Enquanto o governo ainda não se pronunciou oficialmente sobre as acusações, o episódio reforça os desafios enfrentados pelo país em garantir a estabilidade, os direitos humanos e a justiça social. A situação continua a ser acompanhada com atenção por vários setores da sociedade.
